terça-feira, 2 de junho de 2009

“Além de ser uma réplica do realismo queirosiano (…) o realismo lírico de Cesário Verde será o seu esforço de autenticidade anti – retoricista, com ve

Cesário Verde em alguns dos seus poemas goza com o tema, como é o caso do texto em que fala das impuras, fala delas com uma ironia, tal como Eça de Queirós fazia nos seus textos.

Cesário funcionou como mestre dos poetas que surgiram após a sua época no aspecto linguístico.

O seu discurso é pouco burilado, tendo assim um esforço de autenticidade, revela com os seus textos aquilo que vê. Este não é crítico, coisa que Eça de Queirós já é.

Cesário verde tem uma visão geral, mas composta por várias peças, e nos seus textos reflecte sobre o progresso, a evolução da sociedade, e é um dos únicos autores que fala sobre a noite e o dia.   

Utiliza nos seus textos o impressionismo pictórico, ou seja, o pormenor é constituinte de um conjunto de elementos, não sendo apenas um elemento importante, mas sim a importância que tem numa visão geral.

Também é difuso, o que permite que se faça varias leituras de um determinado objecto.

Os seus versos para além de magistrais, ou seja, são referência para os poetas que se seguiram a ele.

São salubres, ou seja, são limpos e não têm burilados.

E são sinceros ou seja, se por um lado o autor se ausenta da sua produção artística, o autor tem a sua sinceridade na sua visão, no que ele consegue observar, sendo a visão o primeiro momento sensorial da poesia.

             

 

domingo, 29 de março de 2009

Eurico, o Presbítero

Eurico, o Presbítero é um romance histórico publicado em 1844, fala a respeito do fim do Império Godo na região que actualmente compreende a Espanha, diante da conquista dos muçulmanos que avançaram pela maior parte da Península Ibérica.
A obra conta a história de amor entre Eurico e Hermengarda. Eurico e seu amigo, Teodomiro, lutam ao lado do imperador da Espanha, depois de vencer o combate, Eurico pede ao Duque de Fávila a mão de sua filha, Hermengarda, porém este recusa o pedido ao saber que se trata de um homem de origens humildes.
Eurico, então, entrega-se à religiosidade, tornando-se o Presbítero de Cartéia, para se afastar das lembranças de Hermengarda, através das funções religiosas e da composição de poemas e hinos religiosos.

Alexandre Herculano

Alexandre Herculano nasceu em Lisboa, em 28 de Março de 1810 numa modesta família de origem popular. Até aos 15 anos frequentou o Colégio dos Padres Oratorianos de S. Filipe de Néry, então instalados no Convento das Necessidades em Lisboa, onde recebeu uma formação de índole essencialmente clássica, mas aberta às novas ideias científicas. Em 1842 retomou o papel de redactor principal e publicou o Eurico o Presbítero, obra maior do Romance Histórico em Portugal no século XIX. Mas a obra que vai transformar Alexandre Herculano no maior português do século XIX é a sua História de Portugal, cujo primeiro volume é publicado em 1846. Obra que introduz a historiografia científica em Portugal, não podia deixar de levantar enorme polémica, sobretudo com os sectores mais conservadores, encabeçados pelo clero. Atacado pelo clero por não ter admitido como verdade histórica o célebre Milagre de Ourique – segundo o qual Cristo aparecera ao rei Afonso Henriques naquela batalha.. Em 1857, após o seu casamento com D. Mariana Meira, retira-se definitivamente para a sua quinta de Vale Lobos (Azóia, Santarém) para se dedicar (quase) inteiramente à agricultura e a uma vida de recolhimento espiritual - ancorado no porto tranquilo e feliz do silêncio e da tranquilidade, como escreverá na advertência prévia ao primeiro volume dos Opúsculos. Em Vale de Lobos, Herculano exerce um autêntico magistério moral sobre o País. Aquando da segunda viagem do Imperador do Brasil a Portugal, em 1867, Herculano entendeu retribuir, em Lisboa, a visita que o monarca lhe fizera em Vale de Lobos, mas devido à sua débil saúde contraiu uma pneumonia dupla de que viria a falecer, em Vale de Lobos, em 13 de Setembro de 1877.

terça-feira, 24 de março de 2009

Bernardim Ribeiro

Bernardim Ribeiro foi um escritor português renascentista. A sua principal obra é a novela Saudades, mais conhecida porém como Menina e Moça. Frequentou a corte de Lisboa, colaborou no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, que assim como Bernardim pertenceu à roda dos poetas palacianos juntamente com Sá de Miranda, Gil Vicente e outros.
Foi o introdutor do bucolismo em Portugal.
As suas obras tem praticamente todas o mesmo tema, a infelicidade amorosa.
Presume-se que Bernardim Ribeiro nasceu por volta de 1482. Não se conseguiu ainda provar que este poeta Bernardim Ribeiro e um seu homónimo que frequentou, entre 1507 e 1511, a Universidade de Lisboa, e que em 1524 foi nomeado escrivão da câmara, fossem a mesma pessoa. Também não se sabe ao certo a data da sua morte, mas pensa-se que foi em 1552.

Menina e Moça

Menina e Moça é um romance de Bernardim Ribeiro, também conhecido como Saudade. Foi editado por três vezes no séc. XVI: 1554, 1557-58 e 1559.O texto representa uma convergência de tópicos ficcionais, quer no plano da história literária (agregando ingredientes da novela de cavalaria, do romance pastoril e da novela sentimental), quer no plano do conteúdo (pela conversão a um lugar de encontro, feminino e lamentoso, da Menina - que inicia o livro com um monólogo de evocação de deslocação e de mudança de vida - com uma Senhora, com a qual discute histórias de amores infelizes, que se intercalam na acção central da ficção).
Lugar e mudança convertem-se em pólos de uma nostalgia amorosa e do fatalismo do sofrimento.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Inquisição no século XVII

A inquisição existe em Portugal desde 1531.
Foi inicialmente uma instituição da Igreja católica, para combater a heresia, em que se averiguava se os crentes eram fiéis à doutrina ou não. Com o tempo, vários Países vieram a utilizar a inquisição para fazer Tribunais Régios, ou do Estado, com fins políticos vários.
A existência de vários grupos sociais pôs em causa as acções da igreja católica, devido a estes contestarem vários argumentos apresentados pela igreja.
No século XVII a inquisição era como um tribunal e castigava todos os pecadores, muitas vezes queimando – os.
A inquisição acabou em Portugal em 1821.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Discurso

O presidente da república de início utiliza a invocação para chamar a atenção do auditório. O motivo do seu discurso é bem claro, o aniversário do 25 de Abril de1974.
Este mostra – se preocupado com o motivo de alguns jovens não saberem o que sucedeu nesse dia.
Ao longo do seu discurso utiliza figura de estilo como a anáfora, a apóstrofe, a preterição e outras figuras de estilo habituais neste tipo de discurso. Também questiona muitas vezes o auditório, o que faz este ficar atento e ouvir o que o presidente tem para dizer.
Este questiona – se como será o futuro e propõe algumas soluções para os problemas que existirão nesse mesmo futuro.